segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Os sete erros da escovação Na foto abaixo, estão reproduzidos equívocos comuns na higiene bucal feita em escolas. Descubra quais são - e saiba como evitá-los
Bianca Bibiano (bianca.bibiano@abril.com.br)


Clique para encontrar os sete erros. Foto: Fernanda SáO momento da escovação é um dos raros exemplos em que a parceria entre as áreas da saúde e da Educação costuma ser bem-sucedida. A maioria dos professores reserva a esse hábito um espaço na rotina diária da classe e sabe que ele deve ser iniciado antes mesmo do nascimento do primeiro dente (nos bebês, usam-se gaze e água na limpeza bucal). No entanto, cuidar dos dentes geralmente é o que menos acontece na hora da escovação. Sobretudo em turmas numerosas, em que não há como dar atenção individual, é comum ver crianças comendo pasta e mastigando escova, copos em más condições de higiene... A foto que ilustra esta reportagem traz sete erros básicos nessa atividade. Tente descobrir quais são e confira a resposta no rodapé da página.

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Projeto institucional

A higiene bucal que funciona
"Quando falamos da escovação na escola, é fundamental ter claro que a atividade deve funcionar como uma orientação sobre a importância, a frequência e a forma correta de realizá-la. Mas cabe aos pais reforçar a prática para que ela vire um hábito", afirma Damaris Gomes Maranhão, consultora de saúde e professora de Enfermagem da Universidade Santo Amaro (Unisa), em São Paulo. Daí a importância do trabalho conjunto com a família, receita que deu bons resultados na Creche Santo Antônio, em Sinop, a 508 quilômetros de Cuiabá. No início do ano letivo, a coordenadora Maria Aparecida Kaiser levou um dentista para ensinar técnicas de higiene bucal a pais e crianças. "Os pequenos agora chegam com os dentes escovados, coisa que antes não acontecia", comenta. No encontro com o dentista, é importante pedir que ele esclareça a maneira correta de conservar a escova, qual tipo de pasta usar (e em que quantidade) e os cuidados necessários com o consumo excessivo de alimentos que causam cárie, como balas, chocolares e biscoitos recheados.

A criança tenta escovar e o adulto ajuda se for preciso

O professor, claro, também deve ensinar. Entre as informações básicas, é preciso destacar que o sentido correto da escovação não é o de vai-e-vem, mas o de movimentos circulares, executados sem força excessiva para não machucar a gengiva. "A língua também deve entrar na limpeza - nesse caso, com escovadas de trás para a frente, como uma vassoura tirando a sujeira", explica Mário Sérgio Swerts, dentista e professor da Universidade José do Rosário Vellano, em Alfenas, a 351 quilômetros de Belo Horizonte. Também vale seguir a recomendação de respeitar o ritmo de cada criança. É possível deixar que ela tente, sozinha, fazer os movimentos indicados, mas, no início, é natural que a escovação não fique perfeita. Aí, entra em cena o adulto, que precisa terminar a escovação até que a criança desenvolva a autonomia suficiente para completar a tarefa.


fonte/ revistanovaescola

meditando na palavra

1) Amadurecimento na forma de ver a realidade, a partir da qual ele irá com a graça de Deus e em conjunto com Espírito Santo vai construindo a fé enquanto conteúdo, a fé objetiva, o arcabouço de doutrinas que fundamentam a convicção espiritual dele.

2) Nessa perspectiva não basta ver intelectualmente é preciso ver a partir da iluminação de Deus. A capacidade de ver é uma das mais significativas da existência humana.

3) E o dicionário Antônio Houaiss apresenta 34 sentidos para o verbo ver. Tem razão de ter tantos sentidos assim, pois a visão, dentre os cinco sentidos, é o mais intenso e poderoso. Dentre os vários significados da palavra “visão” posso destacar: “a percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista”; ou “concepção ou representação, em espírito, da realidade que nos cerca; a interpretação que a gente faz diante da vida; o ponto de vista diante daquilo que nos cerca”.

4) A fé começa e evolui de acordo com a forma com que vemos Deus e a realidade.

5) Podemos destacar a título de exemplo dois dos apóstolos Pedro e João. Ambos viram o Senhor, inclusive, o fato de ter visto o Senhor durante o período de seu ministério e tê-Lo visto ressurreto era um dos requisitos que a igreja primitiva utilizou para definir se uma pessoa era apóstolo mesmo (At 1.21.22; Jo 15.27).

6) Estes dois apóstolos escreveram:
Ø “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade” (2 Pedro 1.16).
Ø “O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada), o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra” (1 João 1.1-4); “e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo” (1 João 4.14).

ASSIM, A FORMA COM QUE O CRENTE VÊ A CRUCIFICAÇÃO E A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DEFINE BOA PARTE DO GRAU DE MATURIDADE QUE ESTE CRISTÃO TEM EM RELAÇÃO À VIDA ESPIRITUAL.

Nesse sentido, é interessante como o evangelista João narra a maneira com que ele e Pedro viram a ressurreição do Senhor. No trecho de João 20.1-9, as palavras diferentes que ele utilizou no grego para expressar a idéia de “ver”.

Então, analisemos as palavras no original, visto que no português o verbo ver é expresso por uma única palavra o que reduz o sentido com o qual João escreveu.

I. O DESPERTAR DA ATENÇÃO:
1. Nos versículo de 3 a 5, lemos: “Então, Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao sepulcro. E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia, não entrou”.

2. O verbo “viu” é blepou é olhar que nota alguma coisa, atento, intrigado, perceber algo que desperta curiosidade; sentido de parar para ver.

3. O despertar para a fé objetiva é o início de uma caminhada em rumo à maturidade. Esse é um estágio eminentemente sensitivo, do primeiro contato do ser com a Palavra.

II. REFLETIR:
1. Nos versículos 6 e 7 vemos: “Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis e que o lenço que tinha estado sobre a sua cabeça não estava com os lençóis, mas enrolado, num lugar à parte”.

2. Aqui “viu” é teoreo tem o sentido de “colocar a mão no queixo e ficar olhando com muita atenção; ficar considerando; olhar intensamente; olhar e imaginar que aquilo que se está olhando vale a pena uma reflexão profunda”.

3. De teoreo origina em nossa língua a palavra “teorema”, que é proposição que pode ser demonstrada por meio de um processo lógico; e “teoria” que quer dizer, do ponto de vista filosófico: conhecimento sistemático, fundamentado em observações empíricas e/ou postulados racionais, voltado para a formulação de leis e categorias gerais que permitam a ordenação, a classificação minuciosa e, eventualmente, a transformação dos fatos e das realidades da natureza.

4. Quando o crente vai amadurecendo na apropriação da fé objetiva, ele vai tendo a necessidade de saber teorizar sua crença.

5. Por isso, se o material didático e as aulas e as pregações que ele ouve forem circulares e o conteúdo não progredir ele provavelmente irá se desmotivar para o referido conteúdo.

III. ESQUADRINHAR:
1. Mais adiante no v. 8 João escreveu: “Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu”.

2. Viu aqui é “orau” que quer dizer: “esquadrinhar; é olhar examinando minuciosamente; é ver procurando em todos os cantos e lugares, palmo a palmo; é escarafunchar, perscrutar, revistar; um olhar que produz compreensão e entendimento”.

3. Deus não quer que nós tenhamos uma fé burra: “estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, tendo uma boa consciência” (1 Pedro 3.15).

4. Entretanto, não se trata somente de crer do ponto de vista cognitiovo! João “viu e creu”. Creu com a dimensão do ser: cognição; emoção e volição.

5. Essa fase, como as outras, para o pentecostal não se reduz perscrutar sua fé somente do ponto de vista intelectual mas também no que se refere à experiência, a intuição e a prática efetiva da fé .