quinta-feira, 4 de junho de 2009

JANTAR COM OS PAIS MELHORA ALIMENTAÇÃO DOS FILHOS

Há quem diga que comer em frente à televisão não é um bom hábito. Partindo dessa teoria do senso comum, pesquisadores da Universidade de Minnesota (EUA) resolveram estudar a alimentação de 5.000 crianças e adolescentes.Todos eles esperavam constatar que jantar assistindo a um programa de TV causasse algum mal à alimentação. Mas esse fator não fez tanta diferença.As crianças que viam televisão durante o jantar se mostraram saudáveis, assim como as que comiam à mesa. O grande modificador da qualidade da alimentação não era se a TV estava ligada, mas se a família estava comendo junta ou não.Os resultados foram publicados no "Journal of Nutrition and Behavior".A pesquisa revelou que as crianças que comem acompanhadas dos pais consomem mais frutas, verduras e alimentos mais ricos em vitaminas. Parte do estudo indicou que filhos que têm refeições com os pais correm menos risco de desenvolver hábitos como fumar, consumir álcool ou drogas.A pesquisa foi feita em 1998 e 1999, mas os dados só foram analisados recentemente. Cerca de dois terços dos estudantes disseram que jantavam com seus pais pelo menos três vezes por semana. Aproximadamente metade desse grupo afirmou que ficava em frente à televisão enquanto comia.
Fonte: Folha de S.Paulo -

COMO AS CRIANÇAS PODEM SE RECUPERAR DE DANOS DA TV

Crianças que assistem muita TV desde cedo têm mais chances de sofrer problemas comportamentais, mas os efeitos da exposição prolongada podem ser revertidos, segundo um estudo da Universidade americana Johns Hopkins publicado pela revista especializada Pediatrics.Os especialistas da Johns Hopkins concluíram que crianças menores de cinco anos que assistem mais de duas horas de TV por dia têm maior risco de apresentar problemas, mas as que diminuem o número de horas até os cinco anos conseguem reverter este quadro.A influência da TV sobre crianças pequenas gera um intenso debate, com evidências cada vez maiores de que a exposição prolongada pode afetar o comportamento delas.O estudo da escola de saúde pública Bloomberg, da Universidade de Johns Hopkins, analisou dados de 2.700 crianças, perguntando aos pais sobre os hábitos de assistir TV e o comportamento de crianças aos dois e cinco anos de idade.Um em cada cinco pais respondeu que seus filhos assistiam duas horas de TV ou mais, todos os dias, tanto aos dois anos, como aos cinco anos. RecomendaçõesEsta exposição "prolongada" foi relacionada a problemas de comportamento, com as crianças que assistiam pouca TV aos dois anos de idade e mais de duas horas aos cinco anos apresentando mais chances de apresentar problemas de desenvolvimento e com suas habilidades sociais.As crianças de cinco anos que têm TV em seus quartos também apresentaram mais chances de ter problemas de comportamento, poucas habilidades sociais, e problemas de sono.Mas as crianças que assistiam duas ou mais horas de TV aos dois anos de idade e tiveram sua exposição reduzida aos cinco, não mostraram maiores riscos de apresentar esses problemas.A pediatra Cynthia Minkowitz, que liderou o estudo, disse que "é vital para os médicos enfatizar a importância de reduzir a exposição à TV em crianças pequenas".Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Pediatras recomenda que as crianças com menos de dois anos de idade não assistam TV, e que as crianças mais velhas não assistam mais do que duas horas por dia.O psicoterapeuta Richard House, da Universidade de Roehampton, que pesquisa o efeito da TV sobre crianças, afirma que não está convencido de que a diminuição da exposição pode reverter os riscos."O comportamento humano é muito mais complexo do que essas medidas de comportamento e habilidades sociais - pode haver danos mais sutis que passam indetectados", disse ele."Cada criança é diferente e sou muito cético em relação à noção de que é apropriado dar a famílias uma única recomendação sobre o número de horas que suas crianças podem assistir TV. Algumas crianças são extremamente sensíveis aos efeitos da televisão."
Fonte: BBC Brasil.com

ACOMPANHE O DESENVOLVIMENTO LÚDICO DO SEU FILHO!

Até 2 anos
Quanto mais nova, mais a criança tende a brincar isoladamente, explorando o próprio corpo e os objetos --atividades que estimulem a parte sensório-motora são bem-vindas. À medida que cresce, a criança começa a sentar-se, a engatinhar, a andar e a desenvolver seu senso de equilíbrio e de percepção espacial, podendo acompanhar brinquedos que se deslocam.Dicas: brincadeiras que estimulem os sentidos e que envolvam noções de forma, tamanho e textura, objetos de puxar ou de empurrar e brinquedos que flutuem na água ou de encaixe são interessantesDe 2 a 3 anosNessa fase, já é possível introduzir o jogo simbólico, com atividades relacionadas ao "faz-de-conta".Dicas: as crianças dessa faixa etária adoram brincar com bolas, dançar, cantar e pular. A criança também deve começar a arrumar seus brinquedos como parte da brincadeiraDe 3 a 4 anosA criança passa a ter uma percepção melhor dos seus limites e dos limites dos outros, além de apreender melhor ritmos e duração de tempoDicas: ofereça brinquedos que favoreçam o desenvolvimento do movimento corporal e dêem à criança senso de direção, espaço, força e controle. Instrumentos musicais simples, jogos de montar e desmontar, além de instrumentos para desenhar e pintar são indicadosDe 4 a 5 anosAs brincadeiras que desenvolvem a imaginação e envolvem a imitação do mundo adulto são importantes nessa faixa etáriaDicas: telefone de brinquedo, caixa registradora, apetrechos de cozinha, lousa, fazendinhas, meios de transporte, bonecas, jogos com bola e bicicleta são fonte de diversão nessa faseDe 6 a 7 anosÉ por volta dessa época que a criança começa a desenvolver o raciocínio lógico, o que a habilita a participar de brincadeiras com regras mais elaboradas.Dicas: jogos em geral, tanto eletrônicos como de tabuleiro e de cartas, ajudam a lidar com regras, vitórias e derrotas.
Fonte: Folha S.Paulo